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sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

O amor da minha vida eu encontrei, tem nome, é de carne e osso e me ama também. O homem da minha vida não cabe em mim e eu não caibo nele.Discutimos o tempo todo,o desacerto é de lascar, e não há cama que resista a tantas reconciliações. o amor é um sonho e ao mesmo tempo um veneno medonho. o amor da minha vida aprecia o meu carinho, discute comigo, gosta do meu jeito, fala a minha língua, e cuida de mim. As qualidades podem até variar, mas existem defeitos que considero indispensáveis.
Toda mulher é doida. Impossível não ser. A gente nasce com um dispositivo interno que nos informa desde cedo que, sem amor, a vida não vale a pena ser vivida, e dá-lhe usar o nosso poder de sedução para encontrar the big one, aquele que será inteligente, másculo, se importará com nossos sentimentos e não nos deixará na mão jamais. Uma tarefa que dá prá ocupar uma vida, não é mesmo? Mas além disso, temos que ser independentes, bonitas, ter filhos e fingir de vez em quando que somos santas, ajuizadas, responsáveis, e que nunca, mas nunca, pensaremos em jogar tudo pro alto e embarcar num navio pirata comandado pelo Johnny Depp, ou então virar loura e cafetina, ou sei lá, diga aí uma fantasia secreta, sua imaginação deve ser melhor que a minha. Eu só conheço mulher louca. Pense em qualquer uma que você conhece e me diga se ela não tem ao menos três dessas qualificações: exagerada, dramática, verborrágica, maníaca, fantasiosa, apaixonada, delirante. Pois então. Também é louca. E fascina a todos.

Martha Medeiros